O processo de edição em rádio mudou muito nos últimos anos, com a chegada da informática. Hoje em dia, a informática atinge todos os setores das emissoras de rádio, desde a administração, passando pela produção, até a transmissão.
Trocam-se máquinas de datilografia e calculadoras por computadores e sofisticados programas para redação, roteiro comercial e programação musical. Nos estúdios e transmissores o áudio analógico deu lugar ao digital. A digitalização do processo inclui a passagem para o computador do som de qualquer tipo de fonte e a sua edição dentro do próprio disco rígido da máquina.
Com a programação toda dentro do computador, apenas tocamos no teclado para disparar músicas, boletins de repórteres, entrevistas, comerciais ou mesmo programas inteiros. Com esta tecnologia, o editor pode interferir na programação mesmo quando ela já estiver no ar, dando mais dinamismo e atualidade ao noticiário.
As tecnologias atuais permitem a colaboração de todos os jornalistas para a atualização. As emissoras cuja informação constitui a “espinha dorsal” da programação têm na edição um papel sério e de grande importância, pois o editor seleciona as matérias e as revisa, fazendo a montagem e redigindo, além de determinar o tempo de cada matéria e sugerir chamadas. Também a ele cabe decidir quais matérias serão apresentadas, sua ordem de entrada e a angulação a ser adotada.